Apoio à gestante reduz depressão pós-parto

Pesquisas mostram que acompanhante faz mulher se sentir mais segura e evita conflitos que podem levar à depressão pós-parto.





A presença de um acompanhante no momento do parto e no pós-parto contribui para reduzir a possibilidade de a gestante sofrer de depressão pós-parto, doença que atinge cerca de 15% das mães em todo o mundo, segundo dados do Ministério da Saúde.

Se a mulher tem ao seu lado um acompanhante, sente-se segura e o parto e o pós-parto evoluem de maneira mais tranquila. É o que mostram quatorze estudos científicos brasileiros e internacionais feitos com mais de 5 mil gestantes.

De acordo com a presidente do Comitê Estadual de Prevenção à Mortalidade Materna, Eliana Carzino, “a insegurança de estar sozinha, ser tratada por médicos desconhecidos, em um ambiente que, na sua maioria, não é humanizado, dificulta o parto”. “O medo libera o hormônio catecolomina, que dificulta o parto normal porque reduz a intensidade das contrações e o dilatamento do colo do útero”, explica.

A situação pode se complicar no pós-parto. “Após ter o bebê, a mãe entra em conflito. Muitas vezes, por estar sem o apoio da família, ela se sente despreparada para assumir a criança. E isso pode resultar na depressão pós-parto”, diz Carzino.

O aleitamento materno também pode ser prejudicado porque o estresse compromete a liberação da prolactina, hormônio da amamentação. Por isso, a participação de um acompanhante nesses momentos, especialmente do pai, é fundamental.

“A mulher começa a sentir a constituição da família, o comprometimento com a criança que está chegando em um momento de mudança de vida que pode gerar insegurança”, afirma Rosemeri Schambeck, enfermeira do hospital Nossa Senhora das Graças.

Fonte: www.band.com.br

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