Procura por reprodução assistida cresce no país

O nascimento recente de uma menina no Paraná concebida com o uso do semêm do pai já falecido colocou holofotes sobre as técnicas de reprodução assistida. Para ter o direito de engravidar, a mãe, Kátia Lenerneier, 39 anos, precisou vencer uma batalha judicial, já que, antes de morrer, vítima de câncer, seu marido, Roberto Jefferson, não deixou por escrito a autorização para o uso de seu sêmen.

A maternidade de Kátia entra nas estatísticas dos nascimentos auxiliados pelas técnicas de reprodução assistida, como a inseminação artificial e a fertilização in vitro. Estimativas indicam que, por ano, nascem no Brasil entre 4 mil e 6 mil crianças a partir desses procedimentos.

A procura pela reprodução assistida cresce entre 15% e 20% ao ano. Cresce muito em função do estilo de vida da mulher atual, que costuma ter filhos com idade mais avançada – explica o ginecologista João Sabino da Cunha Filho, pós-doutor em reprodução humana.

Apesar dos avanços, o sucesso das técnicas também está relacionado à idade – a partir dos 35 anos a fertilidade feminina começa a cair.

Fonte: Guilherme Mazui | guilherme.mazui@zerohora.com.br

Para ler a notícia sobre a mulher de Curitiba (PR) deu à luz a uma menina concebida por inseminação artificial com o esperma congelado de seu marido, que morreu no ano passado em decorrência de um câncer de pele, acesse o link abaixo:

A mãe do bebê, Kátia Lenerneier, deve deixar a maternidade nesta quarta-feira na companhia de sua filha, que nasceu com saúde perfeita.

Kátia, que é professora, qualificou o nascimento da filha, que será batizada comoLuisa Roberta, como "um recomeço" e afirmou que a nenê se parece muito com o pai, segundo o jornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo.



"Ela é a nossa maravilha, os traços são muito parecidos com os do pai e isso só nos deixa ainda mais contentes, afinal, é a lembrança dele ainda mais forte", disse a mãe, que acrescentou que o nascimento de sua filha é um exemplo de superação à dolorosa morte de seu marido.

"Eu que passei pela morte dolorosa do meu marido, sei o quanto é importante darmos valor à vida", disse.

O casal havia tentado uma gravidez, sem sucesso, quando o marido de Kátia ainda estava vivo e, por isso, decidiram congelar uma amostra de sêmen para tentar uma inseminação artificial.

Após a morte de seu marido, a professora recorreu à Justiça para poder utilizar o esperma congelado, já que ele não deixou por escrito uma autorização que permitiria à sua esposa continuar com o tratamento no caso de sua morte.

Fonte: virgula.uol.com.br

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